segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TUA



A madrugada invade o quarto,
Uma luz difusa quebra a escuridão,
Uma dor surda aperta-me o peito
Ao sentir o abandono na solidão.

Meu pobre coração anda partido,
Ao sentirte longe dos meus sonhos!
Não sei como poderei sobreviver
Sem tuas mãos e meu querer insano.

Preciso respirarte sem culpas,
Quero amarte até a exaustão,
Deitar em teu corpo a minha paixão.

Vinda do sal do mar com a pele nua,
Aporto em teu desejo e me faço tua,
No brilho dos teus olhos sob a luz da lua.

MÁRCIA ROCHA

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