Já não sei mais da vida sem ti
E já nem quero mais saber
Por onde quer que eu vá,
te percebo
Com qualquer letra do alfabeto
é sempre teu nome que escrevo
Já nem lembro mais de mim
quando no tempo do teu não existir
Já não sei mais quais eram as cores dos dias
que antecederam nosso porvir
Não entendo mais nada que não venha de ti
Não busco mais nada que não tenha teu cheiro
Na sinuosa geografia do teu corpo
é onde assento meu desejo
E eu te amo tanto que,
apenas dizer que te amo
já não mais me consome
Pois há tempos deixastes de ser o meu pão
para tornastes a própria fome
(Marcelo Roque)
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