Anda a minh’alma sonhando
tão sozinha e acompanhada,
que às vezes vivo pensando
que a alma sonha acordada.
Mas sonhar é um fio d’água
que sozinho entrega ao mar
muitos afluentes de mágoa
que se escoam sem passar.
Sejam simples como a flor
que sonha sonhos calados
dos que perecem do amor
dos sonhos não realizados.
Somos a curva da estrada
dos sonhos que vão além:
sonhar sozinha sem nada
é tudo o que a alma tem...
Afonso Estebanez
(Dedicado ao escritor carioca
Antônio Poeta – criador do site cultural
“Revista de Poesias” / Rio de Janeiro)
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