Que minha poesia desça
até o mais profundo dos sentidos;
e que neles, se enriqueça.
Que minha poesia sinta o abissal
dos teus devaneios;
e que deles compadeça.
Que minha poesia voe
o mais alto possível,
mas, que respeite o infinito,
que plane sobre a
consciência; e caminhe
tranqüilamente sob
teu finito,
que a consciência prevaleça
sobre meus domínios;
e que minha poesia
seja livre de meus desatinos.
Marçal Filho
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