quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

EMBUSTE

Abraços...e
palavras...e sorrisos...
E atitudes tão calmas, tão serenas.
Chamadas de
atenções, roubos de cenas,
Deliciosos beijos de improviso.

Inesperadas
transas sem aviso,
E o cheiro adocicado de alfazema
Enchendo nosso quarto.
E um poema,
De quando poetar, era preciso.

Vivíamos assim, mas foste
embora.
Deixando (além de foto sobre a mesa)
Um peito...um coração que
sempre chora,

Que pena... que reclama... que delira...
E que tem
somente agora a certeza,
Que aquilo tudo, tudo era mentira!

(Jenario de Fatima)

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