quinta-feira, 24 de junho de 2010

AMOR IMORTAL E SOLITÁRIO


Meu peito guarda uma saudade
em sete chaves trancada,
No limite de minha dor,
Joguei a chave no rio da cidade...

Guardei tanto sua lembrança,
Seu rosto na minha memória,
Seu beijo na minha boca de criança,
Que escrevia poesia como se fosse livro de história!

Cachoeiras de palavras derramadas no papel,
em homenagem ao nosso amor imortal,
Afogaram-me na dor, debaixo desse céu,
Onde morro todo dia... tentando te esquecer!

Morro a noite e pela manhã está tudo igual...
Aquele amor de criança, amadureceu em meu peito,
E envelhece comigo, na varanda, em meu leito...
Onde percebo que somente em mim, era imortal.


Mando Mago Poeta

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