sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TEMPOS DE FLORAÇÃO



Chegamos onde as mãos são manhãs...
Entre as folhas mortas e o tempo,
despertam pássaros de silêncios e
flores na fronteira dos ventos.
Nos teus dedos, segredos dessas
manhãs amarrados aos jardins, onde
borboletas pousam no diadema da
deusa Hera.
Da minha boca, pássaros abrem-se
em asas ao voo... E há um cheiro de
primavera.
Uma súbita ternura que quebra o
silêncio, no adeus perfeito ao outono
e desabrocha em nosso peito, o
barulho de flores e aves inquietas...

o.vasconcelos

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