terça-feira, 13 de julho de 2010

AMORES... AMORES...



Gosto de meus amores próximos
assim: com a face descortinada para o vento
e as janelas do olhar reabrindo para mim
a cortina fechada do meu pensamento.

Amores evidentes como rosas no jardim
que em mim deixem perfumes de contentamento
que invadam minhas portas abertas para dentro
e me resgatem dessa torre de marfim.

Amores são pressentimentos
dos faróis da alma em transitividade não profana
na eternidade sob as ondas dos lençóis.

E quase nada mais meu infinito amor reclama
senão que todos os amores sejam para nós
a eternidade efêmera para quem ama...


Afonso Estebanez

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