quinta-feira, 15 de julho de 2010

QUALQUER LUGAR



Nas origens inicia-se a vida
No cansaço esgota-se a mente
Do homem demente
Que chora contente
Vivendo somente
Com medo da gente

Nos escombros vive-se a vida
no espaço morre–se em vão
de cabeça vazia
bem perturbada
sem ser consultada
pra resolução .

Nos balcões, fala se da vida.
Nas seitas, cala-se por bem.
porque só quem tem
fica calada
esperando também.

Nas ruas mostra-se a vida
nos bares esconde-se a morte
dos poucos com sorte
que usam do corte
ficando marcado
no corpo parado.

Nas cabeças gira-se a vida
na garganta pára-se o grito
no sufoco morrendo
que busca correndo
os caminhos certos
pra poder chegar

Ignez Sparapanni

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