quinta-feira, 15 de julho de 2010

INCÓGNITO



Quisera desnudar teu nome em um poema
Teu nome de poeta com todas as letras.
Deixar que a verdade escrita em fonemas
Desvende mundos além deste chão.

Quisera gritar teu nome se a poesia some
Resguardada à sombra da nostalgia.
Avivar o fogo intenso que espera insone
Teu ser gravado no centro da inspiração.

Quisera revelar teu nome de modo definido
Oculto no emaranhado que te agracia.
Para que meu verso seja leve e destemido
Rimado na poesia desta paixão.

-Helena Frontini-

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